domingo, 26 de fevereiro de 2012

Grêmio Estudantil e as redes sociais

O novo modelo de militância estudantil não pode mesmo ser comparado ao que se viu nas décadas de 60, 70, 80 e 90, é apartidário, livre associação e organização horizontal: sem chapas, presidentes e eleições regulares. Mesmo as instituições de ensino, especialmente as que congregam as escolas públicas incentivam a criação porque tem interesse que as escolas tenham agremiações para representar os estudantes no conselho escolar, no entanto a organização de grêmios é mínima e se diferencia dos modelos no passado. "São outras pessoas, outras questões, outra época."

O mais interessante nos novos grêmios ou entre os estudantes da educação básica é a utilização das redes sociais, como o Facebook, que se tornou a ferramenta preferida para discussão de questões, pressão sobre determinados fatos sociais ou políticos (sem partidarismo) e a mobilização em rede entre estudantes para movimentos como o de Passe Livre nos transportes coletivos ou a redução dos preços de passagem de ônibus, melhorias dentro das escolas, defesa de temas como identidades, homofobia, violência de animais e até o direito de acesso à poesia, música e cinema, temas desses novos tempos. Algumas dessas mobilizações também tem chamado à participação de estudantes, através do Facebook, em grandes atos de manifestação como, por exemplo, contra a corrupção, um tema recorrente do passado e dos dias atuais.

Estudantes saíram às ruas em 1992 paea pedir o impeachment de Fernando Collor
Fonte - http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u383080.shtml

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